segunda-feira, 25 de maio de 2009

Lição da Escola Sabatina - Lição 9

Lição 9 – Céu

Pastor José Orlando SilvaMestre em Teologia SistemáticaBoa Viagem - RecifeAssociação Pernambucana

Introdução

Quando ouvimos soar em nossos ouvidos a palavra céu, uma repentina sensação nos invade. Para uns, essa palavra é uma simples utopia. Para outros, um entediante lugar onde não desejamos estar. O Céu também é visto como uma lenda, ou apenas um lugar do qual a astrologia apresenta o mapa astral, o horóscopo personalizado e o signo ascendente. É o lugar em que o esotérico é cultuado, a sorte é buscada e as fases da Lua influenciam nas diferentes personalidades.

Aqui estão as palavras de um pequeno escolar, expressando sua ideia acerca do Céu:

“O Céu tem três andares e um subsolo. O assoalho são as nuvens. Deus dorme nos primeiros dois andares, e Papai Noel com suas renas e brinquedos mora no terceiro andar, e os anjos dormem no subsolo. As casas são todas feitas de pão de mel e os rios são de diferentes cores – vermelho, azul, cor-de-rosa, verde, alaranjado, ... e isso é tudo.”

Muitos se rebelam contra a religião porque a que conhecem é uma mistura de religião com mitos e contos de fada. Quanto às crianças, elas ouvem tantas histórias confusas que não sabem onde Papai Noel termina e onde Deus começa. Quando descobrem que Papai Noel não existe, presumem que Deus também não existe, e consequentemente negam o Céu como um lugar.

Por sua grandiosidade, o Céu esteve presente nas mais diversas religiões e mitologias. Cogita-se que o céu tenha sido o primeiro objeto de culto da humanidade, geralmente associado às quase ubíquas divindades uranianas.1

Quantos têm perdido a fé na religião e na Bíblia por causa de uma compreensão errônea com relação ao futuro e a outros assuntos da fé cristã. “Necessitamos constantemente de uma revelação nova de Cristo, de uma experiência diária que se harmonize com Seus ensinos. Estão ao nosso alcance resultados altos e santos. Deus deseja que façamos contínuos progressos.”2 Essa revelação maior transcende as meras opiniões e suposições humanas.

Somente a Palavra de Deus é um guia seguro para obtermos as mais corretas conclusões sobre assuntos tão relevantes como o Céu. “A abundante iniquidade prevalecente hoje pode ser atribuída em grande medida à deficiência no estudo e obediência às Escrituras; pois quando a palavra de Deus é posta de lado, é rejeitado o seu poder para restringir às más paixões do coração natural. Os homens semeiam na carne, e da carne ceifam corrupção.”3 Essa corrupção nos conduz a distorções e fábulas em trono de um tema bíblico tão importante como o Céu. A Bíblia não nos deixa margem para inferências e suposições em torno deste assunto.

A Bíblia nos fala de um lugar ao qual sabemos quando e como chegaremos (1Ts 4:16 e 17). Um lugar sem dor, decepção ou arrependimentos e remorsos (Ap 21:4). Busquemos a única fonte verdadeira de informação em busca de nossa resposta. Antes de deixar este mundo, Jesus fez uma promessa:

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo 14:1-3).

De fato, o inimigo conseguiu fazer do Céu uma alegoria intangível e fantasiosa que não pode ser considerada como lugar ou espaço físico. Mas a Palavra de Deus firmemente apresenta o Céu como literal; um lugar tangível em que Deus habita com outros membros da Divindade e Seus anjos não caídos.

II. A crise do quando

Adjunto à ideia errônea de um céu místico, percebe-se uma crise sobre o quando. Será imediatamente após a morte? Ou será em futuro indefinido? Somos ensinados que um dia flutuaremos pelo espaço como espíritos desincorporados, assentando-nos nas nuvens e tocando harpas por toda a eternidade. Perambularemos por um lugar com ruas de ouro e muros de jaspe, um lugar em que não haverá nada para fazer, senão assentar-se numa nuvem com os pés suspensos (se as almas realmente possuem pés) e repousar, repousar, repousar indefinidamente... Repousar por milhares de anos, sim, até mesmo milhões e bilhões de anos enquanto se ouve o som de milhares de anjos tocando suas harpas.

Esse pensamento afeta algumas claras doutrinas da Bíblia. A vida após a morte é defendida, a recompensa imediata e a sequência dos últimos acontecimentos é alterada. A Palavra de Deus não apresenta a doutrina da imortalidade da alma (Ec 9: 5 e 6; Sl 13:3 e 1Rs 11:21), e afirma o estado de inconsciência dos mortos, comparando-o ao sono. Se negarmos essas premissas, deslocamos a sequência dos fatos e de “quando” chegaremos ao Céu.

“Isaac Taylor diz que, como a extensão é um atributo da matéria, a alma sem o corpo não pode ter extensão. A extensão, porém, é uma relação com o espaço; o que não possui extensão, consequentemente não está em parte alguma. O corpo não é por si só a vida, nem é a causa da vida; tampouco o corpo espiritual é a vida, nem a causa da vida; senão que, tanto um como o outro são os instrumentos da mente e o meio necessário de cada exercício produtivo de suas faculdades.”4

A Bíblia não defende nem apresenta uma dicotomia entre alma e corpo. O ser humano é apresentado e foi criado como um ser indivisível. “Então formou Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2:7). Sem o fôlego de vida, resta apenas um corpo inerte. A alma sem o corpo não subsiste. Porque a alma se refere ao homem no contexto de totalidade e não como uma parte que subsiste em si mesma com natureza imortal.

O evento de abertura ao Céu é a volta de Jesus, seguida pela ressurreição dos justos mortos, transformação dos justos vivos, morte dos ímpios vivos, prisão de Satanás e ascensão dos justos para que, no Céu, reinem e julguem com Cristo por mil anos (I Ts 4:13-18; Ap 20:1-5; 2Ts 2: 8; Jo 5:25-29).

O inimigo, desde o Éden, tem proferido a mentira que até hoje está soando por intermédio dos seus mais preeminentes representantes. “Certamente não morrerás” (Gn 3:4). Platão, um dos mais conhecidos e respeitados filósofos que influenciou o pensamento do mundo, discípulo de Sócrates, se tornou conhecido por ele, por não ter escrito sequer uma linha a seu respeito ou sobre seus argumentos e pensamentos.

Não fosse Platão, Sócrates estaria no esquecimento. Platão apresentava o corpo como prisão da alma. A morte, para ele, é o momento de liberdade e a entrada de uma nova realidade para o Céu. Afirmava que há dois mundos: Dos sentidos e das ideias. O dos sentidos é mau, em que a matéria impera. Quando o homem morre, ele se liberta da prisão da alma, que é o corpo, e a alma é libertada, dirigindo-se para um mundo melhor, perfeito, o lugar em que Deus habita: o mundo das idéias. Não é de admirar que os considerados mais influentes e cultos pensem e advoguem esse pensamento! Essa filosofia não encontra apoio bíblico e abriu margens para o desenvolvimento do espiritismo, a primeira mentira do inimigo.

III. O Céu é um lugar

O conceito da imortalidade da alma e da consciência dos mortos vai de encontro à declaração bíblica sobre o Céu como lugar tangível, sensorial e alcançável. A Palavra de Deus garante o Céu como lugar sem lágrimas e dor. “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21:4). Será o lugar em que seremos reconhecidos: “Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12). Será uma cidade grande, a dos salvos: “Vi também a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (Ap 21:2).

“O lugar da morada final dos justos, às vezes é chamado de casa, como quando o Senhor disse: ‘Na casa de Meu Pai há muitas moradas’ (Jo 14:2); e, às vezes, ‘uma cidade que tem fundamentos, cujo artífice e edificador é Deus’ (Hb 11:10). Sob tal figura, ela é descrita como a Nova Jerusalém ou Jerusalém celestial’ (Hb11:16), um país através do qual flui o rio da água da vida e ‘no meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. Nunca mais terá qualquer maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servo O servirão, contemplarão a Sua face, e na sua fronte está o nome dEle. Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do Sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos’ (Ap22:2-5). Por vezes, a morada final dos redimidos recebe o nome de ‘novos céus e Nova Terra’ (2Pe3:13).”5

Mesmo diante dessa descrição tão precisa que apresenta o Céu como um lugar real, a Bíblia declara: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1Co 2:9). O fato de estarmos diante de uma promessa feita pelo próprio Deus e que Ele mesmo afirme ser o arquiteto e o fundador, justifica nossa incapacidade de conceber e até imaginar a beleza, a grandeza e a perfeição desse lugar que deixaria qualquer autoridade terrena na área de engenharia e edificação extremamente extasiada com o que encontraria.

Oscar Niemeyer Soares Filho é um arquiteto brasileiro nascido no Rio de Janeiro. Formou-se na Universidade do Brasil em 1935. Trabalhou com o muito conceituado arquiteto suíço, Le Corbusier, no revolucionário desenho do edifício dos Ministérios da Saúde e da Educação brasileiros, que ficou terminado em 1936. Entre muitos edifícios que Niemeyer desenhou estão a Igreja de São Francisco. Ela tem uma estrutura tão radical que sua consagração foi atrasada até 1959, embora a Igreja tivesse sido terminada em 1943.

A originalidade e a imaginação que Niemeyer revelou nos seus trabalhos valeram-lhe uma reputação de líder da arquitetura moderna. Embora altamente variado, seu trabalho inclui sempre um enorme espaço vazio integrado em formas muito invulgares. Altos edifícios suportados por pilares de betão ou aço caracterizam a obra do arquiteto. Niemeyer foi o mais importante desenhista dos edifícios do Estado em Brasília, a capital do Brasil.

Os arquitetos da nova capital, Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, pretendiam construir uma cidade utópica. O desejo era “construir um urbanismo com luz, ar e sol, com a transparência do cristal e a lógica de uma equação.” Mesmo com o brilhantismo notório de Niemeyer, sua arquitetura minimiza-se frente à magnificente arquitetura da cidade no Céu.

A simples declaração da inspiração “Porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11:10), torna opaco, sem brilho e sem valor qualquer trabalho arquitetônico e qualquer edificação do mais preeminente engenheiro e arquiteto. E nos assegura que um lugar real, tangível e verdadeiro nos aguarda. Somente um Deus real e pessoal faria um lugar como a Bíblia descreve que será o Céu. Jesus é uma pessoa real, com mãos e pés, e a Bíblia diz que seremos iguais a Ele. O futuro lar dos salvos será um lugar real, com pessoas reais, e não um mundo maravilhoso dos contos de fadas, feito de pão de mel.

IV. Recompensa antecipada e garantida

O Céu é a maior recompensa que o ser humano poderá receber. Não apenas pelo que nos espera na arquitetura, urbanismo e qualidade de vida que lá teremos. O livro do Apocalipse descreve em pormenores a cidade que Deus está preparando para os salvos. Dá-nos até mesmo as dimensões daquela cidade. Terá um perímetro de 2.400 quilômetros, uns 600 quilômetros de cada lado. A maior distância que você poderia percorrer em um metrô da cidade de Nova Iorque seria de um pouco mais de 48 quilômetros. A Nova Jerusalém precisaria de uma linha de metrô de seiscentos quilômetros de comprimento para atravessá-la!

Nova Iorque tem onze milhões de habitantes incluindo os subúrbios. A Nova Jerusalém, numa média de 3m2 por pessoa, que é muito mais do que a maioria das cidades permite, teria espaço para 99 bilhões e 204 milhões de pessoas, o que seria vinte vezes a atual população do mundo. Apesar de termos uma atração forte por uma cidade como essa, nossa maior recompensa está em quem encontraremos e com quem para sempre viveremos. Cristo e Sua companhia eterna consistem são nossa maior recompensa.

Jader Santos, em seu último trabalho na Voz da Profecia, quando diretor musical do quarteto Arautos do Rei, compôs uma música que afirma no seu refrão: “O Céu é Jesus, e onde Ele estiver, o Céu será ali.” 6 O referido autor foi feliz nessa afirmação, porque ressalta a escatologia realizada em Cristo. O céu e sua recompensa são antecipados e garantidos na pessoa de Cristo.

No plano da Escatologia realizada, portanto, não é preciso aguardar a consumação final para que a “nova criação” ocorra. Ela já existe na pessoa de Cristo, e, por extensão na experiência de Seus seguidores. Com efeito, “se Alguém está em Cristo, é nova Criatura” (2Co 5: 17). Note que o texto garante, definindo o tempo em que o ser humano passa a ser nova criatura: no presente imediato em que aceita a Cristo. Os acontecimentos posteriores estarão garantidos enquanto com Cristo ele permanecer. Isso exclui o argumento calvinista porque exalta a soberania divina desqualificando o livre arbítrio humano. Enfim, podemos definir que a experiência do homem na salvação é desfrutada nos termos da realidade escatológica, cujos elementos redentores não se limitam ao futuro, mas a partir do presente em que Cristo é recebido no coração. O crente já experimentou a morte e a ressurreição (Rm 6: 3 e 4). Ele já foi ressuscitado com Cristo e exaltado ao Céu ( Ef 2:6), participando da ressurreição e da vida glorificada de seu Senhor.

“Quando estudamos o tema da dimensão escatológica da salvação, ressalta aos olhos uma tensão entre o primeiro e o segundo adventos de Cristo. Em primeiro lugar, observamos que João parece colocar a cruz de Cristo junto ao julgamento de Deus. Considere os seguintes textos: João 3:18, 26 “Quem crê nEle não é julgado, mas quem não crê já está condenado... 5:24-25 “Quem ouve a Minha palavra e crê nAquele que Me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas passou da morte para a vida”. Estas passagensreferem-se ao julgamento pela cruz. Ensinam que quem aceita o sacrifício de Jesus tem nova vida, já morreu e ressuscitou, está de posse da vida eterna. Todos os que creem na eficácia da cruz têm a vida agora; não entram em juízo.”7

Em Cristo caminhamos com segurança, pois já temos o Céu antecipado pela fé nAquele que nos garante o cumprimento futuro aguardado no presente. “Quem somos e o que temos em Cristo é a base e a motivação para a vida cristã.”8 Cristo nos assegura o Céu, não pelo que somos, mas por quem escolhemos. Não pelo que fazemos, mas por quem aceitamos. “Com a ajuda do Espírito Santo que vive em nós, que não apenas efetiva na vida do crente os benefícios salvíficos da paixão de Cristo, como lhe assegura antecipadamente as bênçãos da era futura.”9

Quando aceitamos o Rei Jesus, nos tornamos herdeiros do Seu reino. Assim como o apóstolo diz aos Efésios que os crentes são abençoados com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais, em Colossenses 1:13 declara que os cristãos não mais estão sob a autoridade de Satanás, mas são herdeiros do reino futuro. “Contudo a motivação aqui parece tender mais para a questão teológica que exegética. Neste versículo, Paulo não se refere ao fato de sermos herdeiros, mas residentes, cidadãos do reino já presente.”10

Conclusão

Nossa caminhada cristã aqui na Terra se encerrará quando alcançarmos o Céu. Essa é a meta, o sonho e o alvo de todo fiel seguidor de Cristo. Nesta trajetória passamos a amar mais as coisas do alto, e a rejeitar as coisas da Terra. Assim como Israel no deserto sonhava em alcançar a Canaã, o cristão anseia o Céu. Paulo sonhava, e aconselhou que todo cristão deve direcionar sua visão para o que não se vê. “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas....temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos Céus” (2Co 4:18; 5:1b).

Nosso senso de valor muda quando vivemos no foco das coisas do Céu. Nossa casa, apartamento e bens adquiridos passam a ter um valor ofuscado pela certeza de que são efêmeros. E mesmo que os percamos por destruição ou quaisquer outras razões, temos da parte de Deus um edifício, nos Céus. Devemos seguir o conselho de Cristo: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a Terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no Céu” (Mt 6: 19 e 20a).

Essa maravilhosa esperança do Céu como um lugar real deve preencher inteiramente nosso coração. A Bíblia respalda nossa posse e as circunstâncias evidenciam a degradação de nosso lar terrestre. Poucos tiveram a experiência singular do apóstolo Paulo de se tornar uma testemunha do Céu como lugar real. Ele afirma: “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até o terceiro céu” (2Co 12:2). O primeiro céu é o atmosférico, o segundo o sideral, e o terceiro o local em que Deus habita, e que será o futuro lar dos redimidos.

O Pastor Henry Feyerabend conta uma interessante experiência no encerramento de uma de suas palestras. Vejamos:

Um rico proprietário de terras levou um pregador ao cume de um monte em sua propriedade e disse: “Pastor, toda a terra que o senhor pode ver a oeste me pertence. Olhe para o leste. Até onde o senhor pode ver, toda a terra é minha. Olhe para o norte, e para o sul. Também é tudo meu.”

O pastor apontou para cima e perguntou: “Quanto o senhor possui nesta direção?” Esta é a nossa pergunta de hoje. Você tem um lugar reservado no reino de Deus? Se não, por que não fazer uma prece neste momento, pedindo a Deus que reserve sua mansão? Ou, então, Ele terá de colocar uma placa “Aluga-se” na mansão que seria a sua... Você tem certeza de ter um lugar no Céu? Pode ter se aceitar a Jesus em seu coração agora mesmo!

Esse é o convite de Deus para nós, cuja caminhada cristã, deve sempre se direcionar para o Céu. Louve então a Deus, porque esse é o seu lugar por toda a eternidade. Sempre e pela graça de Deus!

1. Mircea Eliade, Tratado de História das Religiões, Editora Martins Fontes, São Paulo, 1998, pp. 38-101.
2. Ellen G. White, Ciência do Bom Viver,, (Tatuí: São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2005), p. 503.
3. Ellen G. White, Profetas e Reis, (Tatuí: São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2007), p.319.
4. Isaac Taylor, Physical Theory of Another Life, Nova Iorque, 1852, p. 23.
5. Charles Hodge, Teologia Sistemática, p.1651
6. Essa Música está no repertório do CD dos Arautos do Rei intitulado “Eu não sou mais EU”. Jader Santos é compositor e arranjador, e atualmente, é líder musical no IAP.
7. José Silvio Ferreira, Cristo Nossa Justiça, (Niterói: Rio de Janeiro, Editora Ados, 2006), p. 207 e 208.
8. Ridderbos, Paul: an outline of his theology, p. 254.
9. F.F. Bruce, Paul: the apostle of the heart set free, p.198.
10. Lourenço Stelio Rega, Paulo sua vida e sua presença ontem, hoje e sempre, (São Paulo: Editora Vida, 2004),p. 305.

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